domingo, janeiro 15, 2006

Nani - vejam só como é linda esta menina



Eu sou a Nani e estou na Associação SOS dos Animais de Moura.

Tenho cerca de 3 anitos e sou de porte médio grande, sou muito bonita e cheia de vida.

Fui encontrada num bairro em Moura, e logo umas pessoas começaram a alimentar-me e a cuidar de mim, e até tratavam bem de mim, mas no entanto eu continuava na rua, apesar de protegida. Um dia tive bebés, e alguém muito mau tirou-me os meus bebés. Fiquei muito triste e as pessoas que tomavam conta de mim ficaram com receio de que a seguir aos meus bebés, me viessem também fazer mal a mim. Por isso decidiram pedir ajuda à SOS Moura, continuando no entanto a irem lá ver-me, alimentar-me e dar-me carinhos.

Aqui na SOS Moura lá vou passando o tempo, gosto de aqui estar porque estou entre pessoas maravilhosas, mas claro preferia mil vezes encontrar um lar do que ter que ficar aqui o resto da minha vida. Somos muitos cães, e por vezes passamos momentos difíceis, falta de comida, falta de meios para nos dar a qualidade de vida que precisamos, e principalmente a falta de alguém especial, aquele dono que olha para nós e nos faz sentir o canito mais sortudo que existe na face da terra.

Sou muito bem disposta, sou brincalhona, sou meiguinha, tenho todas as qualidades para me levares para a tua casinha.

Se gostas de mim e me quiseres apadrinhar, e melhor ainda, adoptar, então contacta as nossas amigas, ok?

Nani

sábado, janeiro 14, 2006

Migo - arraçado de labrador lindo lindo



Eu sou o Migo e estou na Associação SOS dos Animais de Moura.

Tenho cerca de 3 anos, e sou arraçadado de Labrador.

Fui encontrado em Moura, cheio de feridas e em muito mau estado, triste e a deambular pelas ruas, sem saber muito bem onde me havia de agarrar....

Levaram-me logo ao veterinário, e depois como não tinham onde me deixar, fui para a SOS Moura.

Durante uns bons tempos andei a ser tratado, sociabilizado, pois tinha muitos medos, e com muito carinho lá fui melhorando até que fiquei bom.

Até que fui adoptado, e durante um ano, tive um lar e um dono.

Mas o meu dono depressa se cansou de mim, e decidiu arranjar dois cães de raça pura, de modo que decidiu, após um ano, levar-me novamente à Associação, dizendo que não me queria mais e por isso iria ser devolvido :( .

Eu sou um cão muito meigo. Muito afável com os humanos, muito amigo dos outros cães. Sou muito brincalhão, até gosto de puxar as pessoas com a patinha para ir brincar. Mas aqui somos tantos cães e tão poucas pessoas que não há muito tempo disponível para brincadeiras, há muito trabalho e muitos canitos para tratar, alimentar, limpar, e por isso acho que até devíamos ter cá uma pessoa só para brincar conosco. Mas como não há um único voluntário.... vivemos assim..... à espera da hora de sermos adoptados por pessoas excepcionais que nos possam dar aquele carinho e atenção especial que nós precisamos.

Se me quiseres apadrinhar ou adoptar, mas para sempre, porque isto de andar para cá e para lá também mexe com os nossos sentimentos, então contacta as minhas amigas:

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Relembrar o nosso Be (ainda para adopção)



A longa história do Beethoven começou em Abril de 2005.
Chamaram-lhe Beethoven, mas para os amigos será sempre o Bé.
O Bé é um cão muito jovem, de porte grande, que foi encontrado na rua com a extremidade da pata dianteira direita desfeita. O senhor que o encontrou levou-o à Associação SOS dos Animais de Moura. A pata do Bé estava em muito mau estado e acabou por ser amputada.

O Bé tinha todo o carinho das voluntárias da associação que o queriam ver feliz. Foram elas que tudo fizeram para o Bé encontrar uma família que o pudesse acolher. Aquele não era definitivamente um bom sítio para recuperar a saúde e o ânimo. O espaço da associação tinha (como todos os albergues) problemas de sobrelotação e o Bé estava muito vulnerável, física e psicologicamente. Apesar disso, rapidamente o Bé se habituou à ausência de uma pata. Fazia a uma vida normal como qualquer outro cão.

Poucos dias depois da primeira cirurgia o Bé conseguiu tirar o penso e os pontos abriram. Perdeu muito sangue e o seu diagnóstico era reservado. O Bé corria risco de vida. Acabou por ser submetido a uma nova intervenção cirúrgica, a segunda no espaço de uma semana. Estava abatido, não comia e parecia não querer continuar a viver. Como um azar nunca vem só, foi-lhe também diagnosticada sarna.
No final do mês de Abril aparece na vida do Bé um senhor que, não podendo ficar com ele, se oferece para o apadrinhar, ajudando a associação a suportar as despesas com os tratamentos. O padrinho do Bé acabou por ajudar também com visitas e mimos que o Bé tanto precisava.
Em meados de Maio há uma esperança para o Bé. Alguém se mostra interessado nele. Infelizmente o Bé acaba por não sair da SOS Moura. O seu porte revela-se, neste caso, um obstáculo: o Bé é demasiado grande para o apartamento da pessoa interessada.
O Bé tinha conquistado muitos corações, mas ainda não tinha um coração só para si. Passaram-se 4 meses e o Bé continuava sem dono.
Em meados de Agosto acontece aquilo que todos mais desejavam! Há duas pessoas que têm para dar ao Bé exactamente aquilo que ele precisa: amor. A Margarida e a sua filhota de 5 anos. O Bé era desejado sem preconceitos. A Margarida explicou à filha que o cãozinho não tinha uma pata, mas ela não se importou nada com isso. Só quis saber se ele mordia por estar zangado com quem o feriu.
A Margarida tinha o essencial: amor e uma família para dar ao Bé; infelizmente tudo aquilo que podia oferecer ao Bé em termos de espaço era o seu apartamento em Lisboa e os passeios diários na rua. Ela sabia que isso podia ser um obstáculo à adopção do Bé, mas mesmo assim não desistiu e aguardou firmemente a decisão da SOS Moura. Uma coisa estava decidida: a Margarida e a sua filhota queriam mesmo o Bé lá em casa e não iam desistir. No dia 30 de Agosto a Margarida sabe finalmente que o Bé está autorizado a ir para a sua casa. Ninguém quis acreditar que o Bé tinha encontrado finalmente uma família depois de tanto sofrimento. A Margarida foi buscá-lo a Moura assim que pôde. No dia 31 o Bé foi oficialmente adoptado. Recebeu a Margarida em Moura como só ele sabe fazer e fizeram-se os dois ao caminho até à sua nova casa em Lisboa.

Quem acompanhou a história do Bé sabe que este foi um dia especial para ele e para todos aqueles a quem ele roubou o coração.
No dia 11 de Setembro a Margarida partilha com aos amigos do Bé aquele que considera um dos dias mais tristes da sua vida: o Beethoven tem de regressar a Moura.
“Hoje foi um dos dias mais tristes da minha vida. Depois de tanto lutar para fazer do Be um membro desta família, vi-me obrigada a ter de escolher entre ele e a minha filha.
(…) Eu acredito que os animais sentem e compreendem absolutamente tudo. Talvez tenha atingido de tal forma o significado do meu gesto que me adoptou como mãe dele. Mãe há só uma, e uma mana mais nova não dá jeito nenhum. Como o Be não tem duas patas e boca para falar, para fazer birras, gritar e atirar-se para o chão, a única forma que teve de demonstrar esse ciúme, foi passar da pura ignorância em relação à minha filha para o rosnar e, por fim, para a tentar morder.”
O Bé não iria conseguir coabitar com a filha da Margarida para quem se tornava cada vez menos tolerante. Não era possível esperar para ver as consequências...
Apesar desta incompatibilidade incontornável a Margarida quis deixar bem claro que o Beethoven não é um animal agressivo. Pelo contrário, é extremamente meigo, dedicado, fiel, asseado, obediente, que se adaptou rapidamente à vida urbana, um excelente cão de guarda, em absolutamente nada diminuído pela ausência da pata.
O Bé regressou a Moura, à casa de onde tinha saído há pouco mais de 10 dias. A Margarida ficava destroçada, mas sabia que em Moura ele ficava bem entregue.
Em meados de Outubro, em Moura, a cicatriz da amputação volta a abrir numa brincadeira mais atrevida com outros cães. O Bé volta a usar os seus “coletes protectores” improvisados.

Estamos em Dezembro.
O Bé está muito, muito triste. Continua em Moura sem um dono à vista. No Inverno aquele sítio é húmido, frio, e escuro.
O Bé precisa muito da nossa ajuda para encontrar um espaço onde possa recuperar totalmente o seu ânimo e a vontade de viver.
Quem quiser conhecer o Bé (Beethoven) pode contactar

Associação SOS dos Animais de Moura
AnaC - telem - 962906962
Nany - telem - 964949058
Guadalupe - telem - 963593151
Email - sosanimaismoura@gmail.com
E visitem também a página da Associação emhttp://www.sosdosanimaismoura.pt.vu/ (nova página da SOS Moura)

Apelo originalAnaC/SOSMoura com texto cedido gentilmente pelo portal da Companhia dos Animais www.companhiadosanimais.com
08.12.05

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Sou a Lulu e já tenho madrinha


Olá madriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinhaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Olha, estou tão feliz, tão feliz, tão feliz por me teres escolhido para afilhada. Não sei se te disseram, mas eu já sou assim a atirar pró velhotinha e há muito tempo que já estou aqui na associação. Aqui tenho passado alegrias e tristezas, já chorei várias vezes pelo desespero do abandono e pela carência de não ter um dono, já sorri quando vejo as pessoas amigas que vêm cá visitar-me e dar mimos (e são tão poucas vezes....) mas hoje, querida madrinha, deste-me a Maior Alegria da minha vida: saber que olhaste para mim, para a minha foto e decidiste que era eu, a escolhida para ser tua afilhada. Também me contaram que foste logo a correr mostrar a noticia no teu blog http://exit_to_the_moon.blogspot.com/2006/01/sos-moura.html
e que divulgaste a Associação e todos nós que tanto precisamos.
Hoje sou uma menina diferente, sinto-me mais acolhida, mais amada, ainda não te conheço mas gostava imenso que um dia pudesses vir cá fazer uma visitinha para eu te dar Mil Beijos e outros tantos abracinhos.....
Obrigada por esta felicidade, por esta prenda, madrinha Laura!
Lulu

domingo, janeiro 01, 2006

Começar o ano de 2006

Começamos bem o ano e a venda dos calendários vai de vento em popa. As pessoas têm sido impecáveis e têm colaborado muito conosco, compram calendários e ainda ficam com alguns para vender, divulgam o nosso site, dão-nos palavras de apoio, são carinhosas, gostam e confiam em nós.
Que este ano de 2006 seja um grande ano para a SOS Moura, e não só, que seja um grande ano para todos os animais do Mundo.
AnaC/SOS Moura